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Tarifaço de Trump foi um ‘tiro no pé’, admite a oposição

Líderes de partidos chamaram reunião de emergência ainda ontem; eles admitem revés de imagem e racha na direita.

Líderes da oposição chamaram, ainda na noite de quarta-feira (9), uma reunião de emergência para discutir como reagir ao tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.
O saldo final foi amargo. “Foi um tiro no pé. Quem é que vai ser a favor disso? Quem é que vai ficar contra o país?”, relatou um líder do Senado.
Trump havia feito o anúncio colocando o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro parágrafo de sua nota, colocou abertamente a interrupção do julgamento de Bolsonaro no Supremo como condição para a mesa de negociações. E, pior: o presidente americano cometeu erros factuais. Hoje, o Brasil mais compra do que vende aos Estados Unidos. Aliás, é assim desde 2009.

Para agravar o cenário, Eduardo Bolsonaro fez um vídeo em que chama para si e para a família a responsabilidade pelo tarifaço. Ele foi além, endossando uma ofensiva contra o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal.

“Erro grosseiro, erro gravíssimo. Vai ter um custo isso para a imagem”, analisou um aliado da família Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro também conseguiu piorar sua situação jurídica. Ele responde a inquérito por obstrução de Justiça e, na avaliação de ministros do Supremo, acabou por cravar a prática do crime na gravação.

O grupo mais moderado da direita optou por imputar a Lula a responsabilidade sobre o tarifaço, a exemplo do que fez o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Mesmo os integrantes dessa ala admitem que os meses de pregações por sanções dos americanos a Moraes fragilizam a aderência da narrativa. Além disso, a pesquisa Nexus mostrou também que discurso de apoiadores do governo pela soberania popular se sobrepõe à narrativa que atribuem a Lula a responsabilidade pela instabilidade na relação com os EUA.

E mais: veem uma segunda chance de exposição de Lula como defensor da soberania do país, apresentando a família Bolsonaro como “traidora da pátria”.

O saldo é, nas palavras de aliado da família, ruim.

“Isso vai ampliar a pressão para que o nome da direita não venha da família. É gás para o nome de Tarcísio”, disse ele.

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